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Lead-Form ou Landing Page: o duelo que decide o lucro

  • Foto do escritor: Rocket Fuel Ads
    Rocket Fuel Ads
  • 25 de set.
  • 3 min de leitura
perfil de homem a olhar para o computador, com mãos em posição de seriedade
Quando um gestor de marketing abre o Ads Manager procura, acima de tudo, previsibilidade: quanto custa cada lead e quanto dessa despesa regressa como receita. É precisamente aqui que surge a encruzilhada mais comum em 2025: aceitar o formulário nativo (Lead-Form) que o Facebook ou o Google exibem dentro da própria aplicação, ou empurrar o clique para uma landing page externa, com toda a liberdade de design e de storytelling. Parece uma decisão técnica, mas acaba muitas vezes por determinar margens, metas trimestrais — e até o humor da equipa comercial.

Conversões: quantidade não é sinónimo de intenção


Os números, à superfície, parecem pender para o lado do Lead-Form. Segundo o mais recente Facebook Ads Benchmarks da WordStream, as campanhas de geração de leads em Meta convertem em média 8,78 % dos cliques em contactos — um salto face aos 8,25 % do ano anterior WordStream. Já a Conversion Benchmark Report da Unbounce, que analisou 41 000 páginas, coloca a conversão média das landing pages nos 6,6 % Unbounce. Quem olha apenas para estes gráficos conclui: “menos cliques, mais leads, vitória clara do formulário interno”.


Mas a aritmética de performance digital raramente é tão linear. O mesmo estudo da WordStream revela que o custo médio por lead (CPL) nas campanhas Lead Ads ronda os 21,98 USD WordStream. É um valor competitivo quando comparado com LinkedIn ou Google, porém ignora um detalhe que assombra qualquer call-center: a qualidade dos contactos. Discussões recentes em comunidades PPC mostram que “mais de metade dos leads captados via formulário nativo são imprestáveis” — ou seja, telefones desligados, e-mails inválidos ou simples curiosos que nunca pretendiam falar com vendas.


Este desperdício tem dois custos ocultos. Primeiro, o tempo da equipa comercial, que perde horas a tentar marcar reuniões que não acontecem; segundo, a falsa sensação de crescimento no CRM, que mascara falhas de segmentação ou de mensagem. Entram cem contactos, saem dez oportunidades reais — e o CAC (custo de aquisição) dispara quando a folha de Excel passa da linha “Marketing” para a linha “Sales”.



Landing pages: menos cliques, mais contexto


A alternativa clássica é encaminhar o utilizador para uma página dedicada, otimizada para converter. Sim, existe um passo extra, mais segundos de carregamento e algum abandono no caminho, mas também há oportunidade para apresentar prova social, esclarecer expectativas e recolher consentimentos alinhados com o RGPD. A mesma base de dados da Unbounce mostra que ajustes simples — como escrever a um nível de leitura 5.º ano — podem elevar conversões para dois dígitos Unbounce.


E quando o primeiro bloco do ecrã inclui um vídeo claro, o salto torna-se dramático: um estudo da EyeView indica que inserir vídeo numa landing pode aumentar as conversões em até 80 %.


O detalhe decisivo aqui é intenção. O utilizador que aceita sair da app, espera o carregamento, lê a proposta e introduz manualmente os dados demonstra empenho; é, por definição, um contacto quente. Muitas vezes converte menos em quantidade, mas sustenta um Lifetime Value (LTV) superior — e margens mais confortáveis.



Então qual escolher?


Em cenários de alto volume e ofertas de baixo valor — captação de inscrições para webinars ou amostras gratuitas — o Lead-Form continua imbatível. A fricção é mínima, o preço por contacto agrada ao CFO, e a nutrição por e-mail pode qualificar o que o formulário não filtrou. Já em vendas B2B complexas, produtos de margem elevada ou ciclos longos, a landing page tende a recuperar o investimento inicial: menos leads à entrada, mas maior taxa de fecho e receita recorrente.


A decisão não é uma fórmula binária. É antes um equilíbrio entre custo imediato e valor futuro.


Quem mede apenas o CPL arrisca ver toneladas de dados descartáveis inflacionarem relatórios; quem ignora a rapidez dos Lead-Forms pode perder escala em fases cruciais do funil. O segredo está em casar as duas abordagens, monitorizar da primeira impressão até à receita e optimizar cada etapa à luz do lucro, não apenas do volume.


E não se esqueçam que angariar a lead é apenas a primeira fase do processo de angariação, é necessário ter um processo para “nutrir” as leads mais frias até estarem prontas a converter. Se precisarem de ajuda falem connosco. 


Lead form VS Landing pages

Resumo em números


  • 8,78 % – Taxa média de conversão das campanhas Lead Ads no Facebook WordStream

  • 21,98 USD – custo médio por lead nessas mesmas campanhas WordStream

  • 6,6 % – Conversão média de landing pages em 41 000 páginas analisadas Unbounce

  • ≈ 50 % – proporção de leads considerados “lixo” em formulários nativos, segundo feedback de gestores PPC Reddit

  • +80 % – aumento potencial de conversão ao incorporar vídeo na landing page Saleslion


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